O câncer de mama é a neoplasia mais frequente no mundo e o mais comum entre mulheres, caracterizado por etiopatogênese multifatorial e complexa, não há um método de prevenção, desta forma deve-se dar ênfase a detecção precoce. Os programas de rastreamento e detecção apoiam-se na tríade: autoexame das mamas, exame clínico das mamas e mamografia. A citologia é considerada um importante instrumento de diagnóstico em doenças mamárias pela sua simplicidade e precisão.
Os principais meios de detecção precoce em mulheres assintomáticas consistem na tríade, porém pode-se utilizar ultrassonografia, ressonância magnética, biópsia cirúrgica, punção aspirativa por agulha fina e punção por agulha grossa. Em nódulos palpáveis podem-se realizar biópsias que permitem sua caracterização, contribuindo para diminuição de tratamentos radicais e cirurgias desnecessárias. Após o tratamento, pode-se acompanhar o aparecimento de recidivas através da dosagem dos marcadores tumorais. O exame citológico não possui contraindicação, é o meio mais rápido e de menor custo para se atingir o diagnóstico. Tais recursos ajudarão na detecção e evolução, contribuindo para a qualidade de vida e diminuição da taxa de mortalidade.
A implantação de novas técnicas diagnósticas automatizadas é uma tendência de mercado e vem, cada vez mais, sendo introduzida nas rotinas laboratoriais em larga escala. A melhora na colheita do material e a padronização no processamento das amostras permitem maior segurança aos profissionais no exercício do diagnóstico.
A padronização da coleta de Papanicolau em meio líquido foi o grande avanço do diagnóstico citológico nas últimas décadas. A melhora na qualidade do material celular aumentou a sensibilidade e a especificidade na realização do diagnóstico citológico. Melhorando a qualidade do preparado e diminuindo possíveis vieses artefatuais que limitam a observação de possíveis transformações celulares que surgem lesões pré-malignas e malignas, é possível melhorar a eficácia do teste.
A associação da metodologia em meio líquido com novas tecnologias automatizadas permitiu certa melhora na acurácia e na identificação das alterações citomorfológicas, padronizando, decididamente, os procedimentos em citologia cervicovaginal.
O rastreamento automatizado vem sendo utlizado nos programas de prevenção e controle do câncer de colo de útero em todo o mundo, aprimorando o rastreamento iniciais das lesões precursoras e neoplasias.
Com a utilização do processo de automação em larga escala, notou-se melhor performance com relação à metodologia convencional, diminuindo a ocorrência de resultados falsos-negativos e de inadequação das amostras.
De acordo com o INCA ( Instituto Nacional do Câncer ) , o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
O câncer do colo uterino, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear a doença são descobertas facilmente através do exame preventivo, conhecido também como Papanicolau, por isso é importante a sua realização periódica.
E um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome “Papanicolau” é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolau, que criou o método no início do século O papanicolau é um exame simples e rápido realizado no próprio consultório do ginecologista. – que colhe células do colo do útero para análise em laboratório especializado em citopatologia O CITCLINLAB é um laboratório credenciado para análise desse material, mas é importante que você saiba que coleta do exame só deve ser feita por um profissional especialista e encaminhada para nossa unidade.– . O principal objetivo é prevenir contra o câncer de colo de útero. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas.
a importância do exame preventivo, que sua realização periódica permite o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero.
Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e da infecção pelo HPV, o Papanicolau indica se você tem alguma outra infecção que precisa ser tratada.
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentando resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.
Mulheres com 64 anos ou mais, que nunca fizeram o Papanicolau, deve realizar dois exames com intervalo de 1 a 3 anos entre eles.
No caso de mulheres com lesões indicativas de câncer de colo de útero, o acompanhamento é feito semestralmente.
Gestantes podem fazer o exame papanicolau até o quarto mês. É recomendado que ele seja realizado na primeira consulta de pré-natal, caso a mulher não o tenha feito recentemente.
O exame é seguro para o bebê, uma vez que não atinge o interior do útero nem o feto.
Não há contra indicações absolutas para realizar o exame de Papanicolau. A menstruação e relação sexual no dia do exame são contra indicações relativas, ou seja, se possível deve-se aguardar o término do período menstrual e manter abstinência nas 48hs que antecedem o exame.